domingo, 20 de dezembro de 2009

Há coisas que nunca mudam.


Foram três dias com o coração a cantar. Depois de uma passiata por Lisboa, de horas e horas a deambular pelas avenidas, cruzar-me com pessoas que nunca vi, um almoço na baixa pombalina e de me "perder" de amores pelas ruas da cidade, tive a melhor companhia do mundo no final da noite.

Destino da noite: chegar até Bracara Augusta. E foi das viagens mais divertidas que já fiz. Muita gargalhada. Muita diversão. Muita Música. Música que nos embala e fala por nós. Há momentos que não se repetem. Assim como, há pessoas que nos inspiram! E tanto. Há desconhecidos que não são assim tão desconhecidos. Que nos dão tanto. Um muito que pode parecer pouco, mas é tanto.

Na hora de regressar apesar de me ter separado de novo das pessoas que tornaram o meu fim-de-semana mais do que perfeito, foi bom voltar ao Funchal. Os amigos deste "cantinho" também já me esperavam. É bom ter alguém à nossa espera. Em tão pouco tempo que cá estou acho que já deixei o meu toquezinho. É bom sentirmo-nos bem "fora" de casa.

E hoje cá estou eu, a algumas horas de me despedir deste pedacinho do céu, das pessoas que fazem parte do meu dia-a-dia, que me acompanham, que tornam os meus dias mais leves, vou com um sorriso enorme nos lábios. O meu ano não podia ter terminado da melhor forma.

Foi bom encher-me de mimos. De ter aquele abraço. O abraço perfeito. Todos os abraços e mimos trocados nunca são suficientes para encher a caixinha das saudades. Foi um fim-de-semana perfeito. Era bom que os amigos estivessem connosco sempre. Foi um fim-de-semana cheio, preenchido por coisas que me enchem a alma e o espírito por tempo indeterminado. Porque só assim faz sentido viver. Porque só assim me faz sentido viver. E eu, que gosto das coisas simples, imprevisíveis e surpreendentes, estou feliz.
Há coisas que nunca mudam, e ainda bem.