Do mesmo realizador de “Orgulho e Preconceito”, chegou às salas de cinema, dia 17 de Janeiro, o filme “Expiação” – ou Atonement em Inglês. Baseado no best-seller do escritor britânico Ian McEwan, este é um filme complexo e cheio de significações. Aborda inúmeros temas, desde o poder da criatividade, aos horrores da Segunda Guerra, mas é, sem dúvida, a natureza dos sentimentos humanos, que Joe Wright dá maior destaque. Põe em clara evidência os dramas humanos, a culpa, o arrependimento e a necessidade de expiação. O filme tem como pano de fundo a Inglaterra dos anos 1930 para contar a história de uma mulher que se penitencia ao longo de uma vida por um acto que cometeu em criança e que levou à separação de um casal.
Embora eu estivesse um pouco céptica em relação ao filme, porque não partilho, por vezes, do mesmo gosto por filmes de época. Uma coisa é certa, neste essa situação passa para um segundo plano. É um filme embebido de uma visão tipicamente Britânica e muito me surpreendeu, não só pela banda sonora [fabulosa, na minha opinião!], mas também, pela concepção original de um ideal de amor que é raramente explorada pela indústria cinematográfica. Com este filme, ousou-se ir contra o típico estereotipo de final feliz, e enfatizou-se a necessidade de explorar outros contextos. Em 2005, Joe Wright já tinha estreado com bastante sucesso "Orgulho e Preconceito", outra transposição literária, dessa vez um clássico de Jane Austen. Não me espanta, portanto, a mestria deste realizador, no que se refere sobretudo a adaptações literárias para o grande ecrã.
A banda sonora e o elenco, tornam este filme, até ao momento, como um dos candidatos favoritos aos óscares 2008.
Embora eu estivesse um pouco céptica em relação ao filme, porque não partilho, por vezes, do mesmo gosto por filmes de época. Uma coisa é certa, neste essa situação passa para um segundo plano. É um filme embebido de uma visão tipicamente Britânica e muito me surpreendeu, não só pela banda sonora [fabulosa, na minha opinião!], mas também, pela concepção original de um ideal de amor que é raramente explorada pela indústria cinematográfica. Com este filme, ousou-se ir contra o típico estereotipo de final feliz, e enfatizou-se a necessidade de explorar outros contextos. Em 2005, Joe Wright já tinha estreado com bastante sucesso "Orgulho e Preconceito", outra transposição literária, dessa vez um clássico de Jane Austen. Não me espanta, portanto, a mestria deste realizador, no que se refere sobretudo a adaptações literárias para o grande ecrã.
A banda sonora e o elenco, tornam este filme, até ao momento, como um dos candidatos favoritos aos óscares 2008.
2 comentários:
Parece ser interessante, mas o meu "Advogado do Diabo" continua a ser a referencia,
RIcardo
Este filme é soberbo! É de uma riqueza de sentimentos impressionante...Destaco os cenários primaveris e claro, o amor entre a Cecilia e o Robbie que acreditaram sempre que iriam ter a oportunidade de recomeçar. "Volta, volta para mim...".
Sofia
Enviar um comentário